Mensagem: os filhos de Deus
Texto 1 João 3.1-10
Esta epístola foi escrita no final do primeiro século, pelo apóstolo João, que a essa altura era um ancião em avançada idade e era o último dos apóstolos ainda vivo. Ele a escreveu, provavelmente para as igrejas da Ásia Menor, a partir de Éfeso. Seu propósito ao escrever esta carta foi o de combater uma heresia que ameaçava corromper as verdades do Evangelho, denominada Gnosticismo. Os seguidores dessa heresia ensinavam entre outras coisas que a matéria era má e o espírito era bom, portanto, Jesus não poderia ter vindo em carne; que o corpo, por ser matéria, deveria ser destruído e, por isso, adotavam um estilo de vida desregrado e dissoluto, entregando-se a toda espécie de orgias e vícios.
João abre sua epístola declarando-se testemunha ocular de que Jesus viera em carne e que os negavam esta verdade possuíam o espírito do Anticristo. Defendeu também uma vida de pureza para aqueles que professavam ser cristãos.
No capítulo que lemos ele chama a atenção de seus leitores para o grande amor que o Pai lhes havia concedido: de serem chamados filhos de Deus. E que isso já era um fato, embora ainda não tivesse se concluído o que haviam de ser e que isso só seria feito quando o Senhor se manifestar, isto é, voltar.
1. PRIVILÉGIO
Então podemos entender que João está falando de um grande privilégio que os crentes haviam recebido, que reconhecessem esse fato, que o observassem. Ao meditar sobre isso, particularmente me vem à mente uma grande alegria porque penso que Deus poderia simplesmente nos ter concedido a salvação e isso já seria de grande monta, no entanto, além de nos conceder a salvação, o direito à vida eterna, ele nos deu mais: nos deu a própria filiação! Ele nos adotou como seus filhos! E isso está em consonância com outros textos das escrituras, vejamos:
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; João 1:12
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. Romanos 8:15
2. A VOLTA DO SENHOR
A forma definitiva que teremos com essa condição só será concluída quando da manifestação de nosso Senhor – versículo 2
3. CONTRAPARTIDA DO CRISTÃO
Todo privilégio traz consigo responsabilidades; assim, nossa elevada posição de filhos exige de nós o desenvolvimento de características que evidenciam esse fato. Não basta se dizer filho, é preciso ter as características que comprovam a filiação:
a) Purificar-se – v. 3
b) Não viver na prática do pecado – vs. 4-6
c) Praticar a justiça (correto) – vs. 7-10
d) Amar os irmãos – v. 10b
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