A alegria de achar o que se perdeu

Quem nunca perdeu alguma coisa e, depois que a achou, ficou muito feliz em tê-la achado?

O preço da nossa redenção

Somos salvos pela graça, mas nossa salvação custou um alto preço.

Seja o seu próprio carrasco!

As evidências de que somos ressuscitados com Cristo.

Receita para um ano novo de paz

O melhor de todos os presentes - a paz de Cristo

Removendo montanhas pela fé

Um estudo bíblico sobre o significado de mover montanhas.

Estudo bíblico sobre a oração


Neste estudo abordaremos:
Assim como a questão da existência de Deus, a Bíblia também não define o que é oração. No entanto, suas páginas estão fartas de orações feitas por pessoas piedosas (outras nem tanto) que encontraram nessa ferramenta um modo de se comunicar com Deus e apresentar a Ele suas necessidades e problemas. Em todas as religiões há alguma forma de oração (mantras, rezas, cânticos, etc.), mas neste estudo abordaremos a oração apenas do ponto de vista da concepção cristã, evangélica e bíblica.
  1. O que é orar?
  2. Por que orar?
  3. A oração no Antigo Testamento
  4. Exemplos de oração eficaz

O QUE É ORAR

Já afirmamos que ORAR é falar com Deus, mas esta é apenas uma acepção da palavra. De acordo com o site A origem da Palavra, a origem da palavra é a seguinte:

Oração "vem do Latim ORARE, de OS, “boca”, de uma base Indoeuropeia OR-, “pronunciar uma fórmula ritual”.
Inicialmente significava “falar”, depois adquiriu particularmente o sentido “falar em público, discursar”.
Daí vêm  nossas palavras “oratória” e “orador”, bem como o verbo “orar”.
Com o advento do Cristianismo, passou a ter também o significado de “falar à divindade, rogar”.

Orar também quer dizer comunhão com Deus, diálogo com o Ser divino. Porém, para uma compreensão bem simplificada, vamos ficar com o conceito de orar como falar com alguém, no caso, Deus. Quando nos dirigimos a alguém, em geral, temos um propósito, um assunto definido e procuramos (em geral) ser objetivos no que vamos dizer. Para aqueles que estão iniciando na prática da oração e, muitas vezes se sentem intimidados por verem irmãos ao redor pronunciando belas orações, este conceito (orar com o sentido de falar com alguém), pode ser de grande valia. 
Sendo assim, devemos dizer a Deus com sinceridade, objetividade, aquilo que está nos atribulando, inquietando, como uma criança que pede água à sua mãe. É claro que à medida que crescemos espiritualmente nossa oração se torna mais robusta, mais recheada de termos bíblicos e expressões cristãs, mas sempre terá o sentido de uma conversa franca.

POR QUE ORAR

Seria a oração uma forma de manipular a vontade de Deus? De fazê-lo agir conforme a nossa vontade? Se Deus já sabe de tudo o que precisamos, por que orar?
Na compreensão evangélica, oramos para receber bênçãos que Deus já nos concedeu através de Cristo Jesus. 
A oração, ao contrário do que muitos pensam, não consiste apenas em pedir bênçãos, mas tem o propósito maior de manter em comunhão com Deus. Esse é o propósito mais nobre da oração e oramos dessa forma quando nos deixamos quedar em quietude na presença do Senhor, desejando mais Dele mesmo (Salmos 42.1).
No entanto, também devemos orar porque precisamos de ajuda, de respostas, de orientação, de livramento, de cura, de fortalecimento espiritual, de suprimento material e muitas outras coisas. Oramos por que cremos que temos um Pai celestial que não só pode, mas também quer suprir todas as nossas necessidades. 

O QUE NÃO É ORAR

Devemos evitar o aspecto místico da oração que há em várias religiões, atribuindo-lhe um poder "mágico" ou coisa do tipo. Isso pode gerar distorções e ensinos heréticos. Em nosso meio, há aqueles que acreditam em "oração poderosa, oração forte", como se a oração tivesse algum poder em si mesmo. Os que assim pensam, transferem à oração ou ao orante o poder daquele que responde à oração, Deus. Ele é quem, em sua infinita misericórdia, atende as nossas petições, de acordo com sua vontade. Não adianta falar alto, bater o pé, chilrear, falar em línguas. Isto pode até impressionar os ouvintes, mas a Deus não. Elias, no Carmelo, fez uma singela e breve oração e o fogo caiu sobre o altar (1 Rs 18.36-38). O êxito do profeta estava em ser um homem de comunhão com Deus, ter uma vida de santidade e de estar agindo naquele momento em conformidade com o propósito divino. 
Outro erro em que alguns laboram sobre a oração é o de exaltar-se (considerando-se mais santo que os demais) por orarem acima da média dos demais cristãos que conhecem. A verdadeira oração produz humildade e não altivez. Quando nos aproximamos do Deus verdadeiro, somos tomados por um sentimento de pequenez e pecaminosidade, pois sua santidade é contrastada com nossa iniquidade. Davi, no Salmo 51, admite isso quando diz: "Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei..." (v. 3,4). Outro exemplo é o de Isaías que ao contemplar o Senhor em visão, viu a si mesmo como um homem de lábios impuros e que habitava no meio de um povo de impuros lábios e que, por isso, sentiu grande temor de morrer naquele instante. (Is. 6). Então, se você encontrar alguém por aí todo orgulhoso por que ora mais que os outros, você não estará diante de um homem santo de Deus, mas de um presunçoso filho do diabo.